A Laranja da crônica

A laranja da crônica 

O pomar da literatura, vocês sabem, é composto de diferentes espécies: a poesia, que, por sua delicadeza, comparo à uva; o romance, que, pela sua densidade, me lembra uma jaca (não dá para comer toda de uma vez e se presta muito para fazer doces e filmes); o conto, que, para ter qualidade, precisa ser redondo como uma lima; a novela, que, a meio caminho entre o conto e o romance, poderia ser um melão; e a crônica, que, pela variedade e popularidade, equivale à laranja. As crônicas, como as laranjas, podem ser doces ou azedas, consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa, ou em virar suco, espremidas em salas de aula. 


Carlos Eduardo NovaesResultado de imagem para laranja




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