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Mostrando postagens de maio, 2019
O Nosso Lixo (2/3) - Caminhos da Reportagem (22/03/2012)
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LEITURA 5º ANO - TURMA DA MONICA EM CUIDANDO O MUNDO
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Crônica O amor por entre o verde, Vinícius de Moraes
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O amor por entre o verde, Vinícius de Moraes Não é sem frequência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, 16, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever ...
Crônica " As palavras que ninguém diz"
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A crônica “As palavras que ninguém diz”, de Carlos Drummond de Andrade, critica de forma descontraída o uso de palavras difíceis e antiquadas. AS PALAVRAS QUE NINGUÉM DIZ Carlos Drummond de Andrade Sabe o que é diadelfo? Não sabe. É isso aí: ninguém aprende mais nada na escola, não há professor que ensine o que é diadelfo. Entretanto, basta você sair por aí, na Gávea, e dá de cara com pencas de diadelfos. Tão fácil distingui-los. Pelo visto, sou capaz de jurar que você também nunca experimentou a emoção do ilapso. Ou por outra: pode até ter experimentado, mas sem identificá-lo pelo nome. Não alcançou a maravilhosa consciência de haver merecido o ilapso. Conheci um nordestino que na mocidade exercera a profissão de ultor, e que ignorava o que é ultor: como é que pode ser tão mau profissional? Praticamente, as coisas deixaram de ser nomeadas na boca dos falantes. O vocabulário azulou. São incapazes de reconhecer o que é beltiano, e mais ainda de qualif...
Crônica "A boca, no papel" – Carlos Drummond de Andrade
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A crônica pode ou não ser narrativa. O texto, a seguir, do nosso poeta, contista e cronista Carlos Drummond de Andrade, é um exemplo de texto onde a narrativa não é central. Observem que nem todo o texto é predominantemente narrativo. A “redação” do narrador não segue a narrativa e é mais um reflexão, dissertação sobre o tema “A boca”. A boca, no papel – Carlos Drummond de Andrade O garoto da vizinha me pediu que o ajudasse a fazer (a fazer, não, a completar) um trabalho escolar sobre a boca. Estava preocupado porque só conseguira escrever isto: ‘Pra que serve a boca? A boca serve para falar, gritar e contar. Serve também pra comer, beber, beijar e morder. Eu acho que a boca é um barato’. Queria que eu acrescentasse alguma coisa. _ Que coisa? _ Qualquer coisa, ué. Escrevi só quatro linhas, a professora vai bronquear. _ Mas em quatro linhas você disse o essencial. Para mim, só faltou dizer que...
Da notícia à crônica...
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Leia a manchete de uma notícia publicada no jornal Folha de S. Paulo em 10 de setembro de 2001, Depois conheça a crônica escrita por Moacyr Scliar! " Cobrança" “Cobrador usa intimidação como estratégia. Empresas de cobrança usam técnicas abusivas, como tornar pública a dívida.” (Folha de S. Paulo, Cotidiano, 10/9/2001.)
Crônica “Peladas” com análise
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Peladas Armando Nogueira Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto. E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe”. Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha. Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa. Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se ...
Figuras de Linguagem como recurso para escrever textos literários :poemas , crônicas...
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As figuras de linguagem são recursos utilizados pelos autores para realçar uma ideia. um bom cronista tem dois instrumentos básicos: o olhar e a linguagem. Com o olhar ele reconhece o acontecimento, o momento que merece ser preservado e que os outros nem notam; com a linguagem, retrata a situação, e as figuras de linguagem o ajudam a fazer isso com sucesso.
A Laranja da crônica
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A laranja da crônica O pomar da literatura, vocês sabem, é composto de diferentes espécies: a poesia, que, por sua delicadeza, comparo à uva; o romance, que, pela sua densidade, me lembra uma jaca (não dá para comer toda de uma vez e se presta muito para fazer doces e filmes); o conto, que, para ter qualidade, precisa ser redondo como uma lima; a novela, que, a meio caminho entre o conto e o romance, poderia ser um melão; e a crônica, que, pela variedade e popularidade, equivale à laranja. As crônicas, como as laranjas, podem ser doces ou azedas, consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa, ou em virar suco, espremidas em salas de aula. Carlos Eduardo Novaes
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Vem aí a 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Alunos do 9º Ano, aqui vocês terão materiais para aprofundar o estudo do Gênero textual crônica. Conheça os textos finalistas da 5ª edição 2016 da Olimpíada de Língua Portuguesa. Acesse o link https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/6138/textos-finalistas2016.pdf